terça-feira, 27 de junho de 2017

10 ERROS QUE OS PREGADORES DEVEM EVITAR

Por Enilson Heiderick “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4.2). Creio que essa era a principal preocupação do apóstolo Paulo ao escrever esta segunda carta a Timóteo. De fato, o jovem Timóteo jamais deveria ser levado por outras distrações que lhe desviasse o foco da mensagem cristocêntrica. Podemos dizer que o conselho dado a Timóteo não tem sido muito bem aproveitado por muitos pregadores do século 21. Em muitas igrejas o foco da mensagem cristocêntrica tem sido substituído por outras coisas totalmente alheias e desnecessárias. Temos visto muitas “pregações” que nos deixam estupefatos e até mesmo preocupados. Devemos esclarecer que o nosso objetivo aqui não é ensinar a pregar a Palavra, mas identificar e alertar sobre alguns desvios cometidos no meio do arraial dos santos. Mencionaremos pelo menos 10 inconveniências que frequentemente ocorrem nos púlpitos de nossas igrejas, que os pregadores devem evitar: 1 – Abandonar o texto Pregar a Palavra não consiste em ler um texto bíblico e imediatamente abandoná-lo para em seguida falar da própria experiência, dos sonhos, visões e conquistas espirituais e seculares. Por mais que tenha algo de interessante, nada deve substituir a exposição da Palavra. A exposição da Palavra por sua vez não deve ser confundida com a narração de várias histórias sem vínculo algum com a passagem em pauta. Iniciar, por exemplo, com a parábola do filho pródigo e completar com a cura do cego de Jericó e concluir com a mulher samaritana sem fazer a devida contextualização e aplicação prática. Isto feito pouco se aproveita. A falta de objetivo na pregação dificulta a compreensão por parte dos ouvintes. Esse tipo de pregação tem sido muito favorável às conversações paralelas na igreja. Fomos chamados para dizer o que Deus disse em sua Palavra! (Ez 33.7). 2 – Usar citações indevidas Pregar não é citar intelectuais do mundo, dizendo o que eles pensam ou pensavam sobre Deus, sobre o pecado e sobre quaisquer assuntos espirituais. A igreja não está interessada em saber o que um sociólogo, psicólogo, ou filósofo tal disse sobre Deus, sobre o pecado, sobre a família, etc. O que importa para a igreja é o que Deus diz em Sua Palavra. Um homem por mais intelectual que seja, se não for um homem de Deus, a sua teologia não é correta, e, portanto descartável. Sempre que o apóstolo Paulo precisava fundamentar seus argumentos ele se expressava assim: “Mas o que diz a Escritura?” (Gálatas 4.30). 3 – Exagerar falando das novidades do mundo Pregar não é gastar boa parte do tempo falando das tecnologias do século 21, de política ou mesmo comentar conteúdo de filmes, novelas ou noticiários veiculados na Tv ou internet. Nada contra a informação, precisamos dela! Mas a igreja não se reúne para isto. O que acontece? – Jesus foi bem claro em Lucas 6.45: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca”. A igreja se reúne com objetivos específicos, voltados à adoração. Ela jamais deve ser confundida com os atenienses, que nos dias de Paulo se ocupavam apenas em ouvir ou dizer as últimas novidades. 4 – Testemunhar negativamente Pregar não é falar detalhadamente sobre a nossa vida de pecado antes de receber a Cristo como Salvador, isto só gera constrangimento! Testemunhos devem ser dados, mas somente são proveitosos quando se tem em mente 1 Pedro 4.11: “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém”. 5 – Ter visão distorcida da glória de Deus Pregar a Palavra não é avisar a igreja o tempo todo que vai descer a glória de Deus e nada acontece! A igreja cansa de esperar por esse momento “glorioso” que nunca chega. Qualquer crente instruído na Palavra de Deus sabe que a glória de Deus não se manifesta através desses expedientes. O máximo que esses “pregadores” conseguem é transmitir uma ideia errada acerca da glória de Deus, principalmente para os novos convertidos. 6 – Querer atuar no lugar do Espírito Pregar não é tratar asperamente a igreja porque não está dando “glória a Deus”. Qualquer pessoa sabe que quando o pregador está sob a unção do Espírito a igreja glorifica a Deus naturalmente sem pressão nenhuma. Comandos dessa natureza são indícios de que o pregador não orou, não se consagrou e negligenciou o estudo da Palavra. Ele deveria pelo menos lembrar que a igreja continua sendo a noiva de Cristo! Imagine como Cristo se sente vendo alguém brigando com a noiva dele! 7 – Dar comandos exclusivistas Pregar não é emitir comandos exclusivistas do tipo: “Só quem vai morar no céu levanta a mão”. Se essa insinuação fosse verdadeira, alguém que sofresse de bursite não iria para o céu! Nem é necessário dizer que a nossa salvação depende destes modismos baratos para ser verdade. Graças a Deus, pela liberdade que temos em Cristo não somos obrigados a obedecer a esses tipos de comando. 8 – Manifestar inimizade Pregar não é desabafar ou discordar direta ou indiretamente do pastor, do dirigente da congregação, ou mesmo de qualquer membro da igreja. Esta “sabedoria” nunca servirá para a edificação da igreja. Em Tiago 3.14-16 temos uma alerta de Deus: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa”. Púlpito nunca foi lugar para desabafo! 9 – Usar lendas e mitos como ilustrações Pregar não é se valer de mitos ou lendas para ilustrar a mensagem. Embora essas histórias contenham lições morais, jamais tem autoridade para ilustrar a verdade da Palavra de Deus. Diga-se de passagem, Deus jamais precisou de uma ajuda extra do diabo (que é o pai da mentira) para ilustrar a Verdade de sua Palavra. Para isso Deus nos deixou todo o Antigo Testamento e as parábolas de Jesus, perfeitas ilustrações para qualquer doutrina bíblica. 10 – Gritar em vez de pregar Pregar não é ordenar publicamente ao sonoplasta que aumente o volume do microfone apenas para exibir a “excelência” do timbre de voz do pregador. Na verdade gritaria nada tem nada a ver com unção. Para muitos pregadores a igreja é composta apenas de surdos. Por esta causa muitos não-crentes não põem mais os pés no prédio da igreja. Que se pregue a Palavra com veemência. A Bíblia diz que Apolo pregava com veemência, mas em Atos 18.24 a qualidade mais destacada de Apolo é que ele era eloquente e poderoso nas Escrituras. Conclusão Devemos lembrar que a pregação deve ser cristocêntrica do começo ao fim, sem subterfúgios para citações descabidas e modismos absurdos. A exposição do evangelho de Cristo deve ser feita de forma simples e pura. Isto é o suficiente para que a igreja seja edificada e os pecadores entendam o plano de Deus para a salvação. Quem se propor à pregação da Palavra deve estar atento ao significado de “manejar bem a Palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15). Atenção! Textos, fotos, artes e vídeos do Portal Seara News (www.searanews.com.br) estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida autorização. As regras têm como objetivo proteger o investimento feito na qualidade do trabalho realizado. 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sábado, 24 de junho de 2017

Mauro Alves “NÃO JULGUEIS” — O QUE ISTO SIGNIFICA? por: Ciro Sanches Zibordi Diante de contundentes críticas a condutas e posturas incompatíveis com as Escrituras, alguns cristãos, especialmente os fãs de celebridades do mundo gospel, costumam citar mecanicamente o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.1, como se fosse um clichê. E acrescentam: “Não cabe a nós o julgar”, “Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”. Mas será que todos sabem o que Jesus quis dizer com a frase: “Não julgueis”? Em 1 Pedro 4.17, está escrito: “já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”. E, em 1 Tessalonicenses 5.21 (ARA), lemos: “julgai todas as cousas, retende o que é bom”. Que tipo de julgamento de todas as coisas é esse, que começa pela casa de Deus, se não cabe a nós o julgar? De acordo com a Palavra de Deus, os servos do Senhor Jesus devem julgar, sim! E isso significa provar, examinar e discernir todas as coisas (At 17.11b; 1 Co 2.15; 6.1-6; 10.15; 11.31,32; Hb 13.9), inclusive a profecia (1 Co 14.29). Devemos provar “se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo 4.1). Mas o nosso julgamento deve ser baseado na reta justiça, e não na aparência (Jo 7.24). Daí o Senhor ter ensinado “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), referindo-se ao julgamento calunioso e difamatório. Veja o que está escrito no versículo seguinte: “porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. Aliás, nesse mesmo capítulo 7, o Mestre nos ensina a julgar, no sentido de provar, discernir, examinar, exercer discernimento, ao enfatizar a necessidade de cautela ante os falsos profetas (vv. 15-23).#FicaADica. Ciro Sanches Zibordi

Heresias Pentecostais

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Modismos: cultos de reteté e sapatinho de fogo?

Embora o termo “modismo” tenha imediata associação com o universo estilístico e da moda; a semiótica ligada à expressão vai para além dos desfiles, passarelas, vitrines e desejos dos guarda-roupas femininos. O entendimento e a dinâmica do termo pressupõem que o indivíduo é influenciado por novas e emergentes expressões sociais, culturais e religiosas – que como novas tendências comportamentais e expressionistas alteram o modo de desejar, fazer, falar e ser – num determinado período de tempo (pois modismos são temporais); notabilizando-se pelo uso das mesmas roupas, corte de cabelo, expressões de linguagem, música, ideais coletivos, chavões de grupo, bem estar, consumos e práticas das mais variadas. Todo desdobramento e envergadura dos modismos – sejam de cunho religioso ou não – objetivam a adesão do indivíduo as novas práticas e experiências propostas pelo movimento modista. Quando o Neymar (jogador do Barcelona) começou a adotar diferentes cortes de cabelo –acabou lançando um novo “hair style” para seus fãs mundo afora – depreendendo daí um exemplo nítido de modismo. Outro ponto importante é que qualquer modismo precisa da adesão de formadores de opinião para emplacar e no meio religioso não é diferente. Grandes igrejas com seus líderes inovadores, cantores da música gospel e pregadores avivalistas são os mais prováveis candidatos a emplacar uma nova moda entre o povo. Desde “unções do paletó” a “rolezinho gospel”; de suspensórios masculinos (lançados por um ilustre pregador, doutor em divindades e deputado federal) a “unções proféticas”; vira e mexe muitos irmãos estão participando! No segmento cristão o termo modismo aplica-se a crenças e comportamentos cúlticos, litúrgicos e até místicos ligados a “novas revelações e experiências de fé” sem qualquer suporte das Escrituras. Modismos são mais notados entre pentecostais e neopentecostais e tem sentido objetivo de desvio doutrinário por não poderem se fundamentar na bíblia, possuírem levantes históricos controversos e apresentação teológica inconsistente. Como no mundo secular, entre os pentecostais e neopentecostais os modismos geralmente são apresentados por figurões persuasivos, líderes que partindo do campo da experiência pessoal – estabelecem um novo “padrão de evangelho” com manifestações das mais variadas e estranhas. Enquanto alguns “movimentos” desenvolvem e espalham suas invenções e inovações quase sempre caracterizadas por exageros e tentativas da representação física e palpável do sagrado; os pentecostais clássicos sustentam uma posição restritiva a tais manifestações, exatamente por desejarem preservar os padrões litúrgicos e doutrinários herdados; e esse firmamento se constitui como a maior oposição aos modismos entre esse grupo. Psicólogo ajuda cristãos a vencer o vício da pornografia Sei que não serão todos os pentecostais que concordarão comigo quanto à existência de modismos extrapolados em seu meio. Saliento que os relatos históricos dos primórdios pentecostais no Brasil apresentam experiências que estão em perfeita consonância com as mencionados nas Escrituras tais como o batismo com o Espírito Santo, o falar em línguas, dons espirituais e cura divina (At 2.4; 8. 17; 19.6; 1 Co 14.5) e todos nós como continuistas acreditamos, vivenciamos e pregamos tais graças. A questão é que mesmo que “a ala do pentecostalismo clássico” não aprove os exageros das experiências emotivas, confusão litúrgica e homilia extra-bíblica que compõe os “modismos” praticados na atualidade em nossas denominações; temos de admitir que fomos influenciados por ondas e modas “renovacionistas” que nos distanciaram de nossas origens, identidade e comportamento histórico. O motivo óbvio para tal declaração é que fomos dando cada vez mais ênfase às experiências como afirmações doutrinárias através da prática de campanhas, revelações, unções especiais e outras agregações heterodoxas. Modismos quando tratados á luz da Palavra de Deus são revelados como suposta autoridade espiritual com conotações e desfechos distantes dos ideais do Novo Testamento como, por exemplo, unção do riso, da imitação de animais, de cair no espírito, de obturações de ouro, de perda de peso e etc. Pretensa materialização de poder através de consagração de objetos como chaves, carnês de contribuição, lenços, rosas, água e etc. Engodos de restauração por meio de sessões de descarrego, quebra de maldições, regressão, mapeamento genealógico, anulação negativa do poder do nome que a pessoa recebeu e etc. Disparates de contexto bíblico e cultural por intermédio da importação de símbolos e emblemas do templo e culto dos israelitas (algumas igrejas já têm reproduções da arca da aliança e do menorá em seus púlpitos); por quererem assimilar funções do serviço levítico e sacerdotal do A.T à música e ao ministério pastoral do N.T. Quem dera se os pontos críticos dos “modismos liturgizados” fossem apenas um descontrolado ápice emocional ou um extravasar sentimental praticado por membros das igrejas que assumem tais costumes. A incoerência maior é que estas tendências estabelecem crenças infundadas através de seu teologismo distorcido. Comprometem e corrompem a relação do crente com Deus desenvolvendo uma condução menos bíblica e mais emotiva da vida cristã. Estabelecem “novos e invertidos valores” da mordomia bíblica que não é a de servir a Deus e ao próximo, mas a si mesmo; elevam a autoridade do “dom de revelação” à própria inspiração das Escrituras, dando ênfase mais a essas “revelações pessoalmente dirigidas” do que aquelas milenarmente comunicadas através da Bíblia para a vida comum da Igreja de Cristo. Modismos do lado aderente geram manias e no outro lado resistente a elas acabam por desenvolver fobias, gerando dissensões e embates entre os irmãos. Outro modismo litúrgico são os tais “cultos de reteté”. O historiador pentecostal Isael de Araújo assim os descreve: “Nos cultos “reteté”, pessoas marcham, pulam, contorcem, caem, riem, berram, ficam rodopiando pra lá e pra cá num verdadeiro reboliço. Geralmente, essa desordenada movimentação se dá enquanto hinos são cantados em ritmos como forró ou axé, com batuques e pandeiros que lembram reuniões do candomblé. Para os crentes do “reteté” só os seus cultos são verdadeiramente pentecostais e têm o mover de Deus. Mas esses cultos ultrapassam os limites da meninice e muitas vezes são pura expressão de carnalidade e falta de temor a Deus. Seus dirigentes são obreiros neófitos que não estimulam o povo a ler mais a Bíblia e ser mais equilibrados”. Gutierres Fernandes Siqueira do blog Teologia Pentecostal refuta os “cultos de reteté” a partir de 1 Co 14:20-40): “Qual o problema do reteté? São vários os problemas com essa modalidade de culto e seria necessário rasgar I Co 14 das Sagradas Escrituras, para aceitar o reteté”. a) A passagem ensina ordem e decência (v.40), além de mostrar que os dons têm propósitos para edificação da Igreja (v.26). “Faça-se tudo para edificação”. b) Deus não é de confusão (I Co 14.33). O reteté encarna o caos! c) O “reteté” infantiliza, contrariando o bom-senso exortado pelas Escrituras (I Co 14. 20) d) O culto é racional (Rm 12.1), enquanto o “reteté” inspira os mais primitivos instintos emocionais, desprezando por completo o intelecto. Finalizo observando que modismos não resolveram o problema do protestantismo norte americano e canadense e certamente sua importação para o nosso país menos bem tem feito a igreja evangélica brasileira. O interesse das igrejas pentecostais nesta última hora não deveria ser por “novidades espirituais importadas ou adaptadas”; percebemos uma igreja inchada em seu “ego autoritário” (Ap 3.7) e vazia da autoridade do Espírito; composta por crentes que se acham ungidos para amaldiçoar e declarar coisas que nem medem as conseqüências se fossem realizadas. O verdadeiro culto pentecostal é composto de hinos, exposição das Escrituras, exercício na coletividade dos dons espirituais (I Co 14.26). A liturgia pentecostal não deve ser o extremo oposto da equilibrada liturgia tradicional, pois o que diferencia é o exercício dos dons, com toda moderação e seguindo as diretrizes da Bíblia. É tempo de voltarmos (Ap 2.4-5) à prática do puro e simples Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo!por Silvio Costa

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os Perigos dos Modismo e movimento Atual

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Pregadores que não se preocupam em expor a Palavra — pois a sua missão é movimentar as massas — se valem de perguntas como esta: "Tem sapato de fogo aí, irmão?" Com muita tristeza assisti a um vídeo em que alguém que já foi considerado, unanimemente, o maior expoente da Assembléia de Deus no Brasil participa de um espetáculo deprimente. No tal vídeo, o pregador é chamado por um animador de auditório, que, apertando a sua mão, pergunta-lhe: "Pastor fulano, tem sapato de fogo? Tem sapaaato?" E ele balança a cabeça, em sinal de aprovação. Quer saber o que aconteceu? Bastou um sopro — e não um soco — para levá-lo à lona, quer dizer, ao chão... Fiquei pensando: Meu Deus, um homem que já foi um referencial para muitos jovens pregadores, um defensor das verdades centrais da fé cristã, alguém que admirei, cujos livros e comentários bíblicos para escola dominical eu li, caído ao chão... E ainda acreditando que está certo. Que Deus nos guarde, e que vigiemos, a fim de que jamais apostatemos da fé" - (ZIBORDI, Ciro S. Erros que os Pregadores devem evitar, CPAD Dizendo-se cheios do Espírito, os adeptos desse novo "mover do Espírito" na igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável; alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarria, alegam tratar-se de santa gargalhada. Outros vão mais longe: não se limitam ao estrepitoso dos risos e saem urrando como se fossem leões; balindo, como carneiros; ou gritando, como guerreiros. E ainda outros “caem no Espírito”. . Embora existam casos de prostração na Bíblia sagrada (Ez 1.28, 43.3; Dn 10.8-9; At 9.4), estes eventos tratam de experiências espirituais e não de doutrina bíblica, pois como diz Claudionor Correia de Andrade, outro teólogo pentecostal: "(o cair no Espírito) não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática. Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?" . Infelizmente para a galera do "Avivamento Extravagante" a experiência está acima da Bíblia, e esse pentecostalismo subjetivo tem levado o movimento ao descredito. Somente Deus para livrar a Igreja do poder desses enganadores, animadores de auditório, que se insurgem contra a Palavra de Deus colocando os seus sentimentos acima da vontade do nosso Senhor. . Quanto ao tal "Sapato de Fogo", cabe dizer que além de não ser bíblico, é de uma inutilidade tremenda. Para que serve um sapato de fogo? Só se for para esquentar os pés, e ainda assim existe o perigo de se queimar a meia... Enquanto os seguidores de modismos buscam o tal sapato de fogo, Deus em sua Palavra nos ensina a "calçar os pés na preparação do evangelho da paz" (Ef 6.15).

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O Valentes de Davi

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Os Valentes de Davi 2 Samuel 23:11-12 Introdução A palavra "guerra" fascina a maioria dos cristãos. Em especial os louvores que tenham a ver com esta palavra. O que acontece quando estamos em meio à batalha, cedemos e caímos? Os filisteus estavam em constante batalha e guerra contra Israel. Os valentes de Davi, homens de guerra, adestrados para a batalha sob a direção do Davi lutavam contra seus inimigos corajosamente. Cada um tem uma característica muito especial, mas há um que reflete a vida do crente em determinadas situações em que terá que decidir-se: Samá. 1. O trabalho da Sama Em tempo de guerra, arou a terra, semeou lentilhas e cuidava do plantio. Estava preocupado com sua família, pelo sustento deles. De repente ocorre o inesperado: os filisteus atacam. Eles atacavam quando próximo à colheita. Inteligentes os filisteus. Se aplicarmos a nossa vida, veremos que Satanás ataca quando o fruto cresce, para queimá-lo, atacar-nos e destruir-nos, o que com tanto esforço semeamos. 2. A covardia do povo O povo saiu correndo, apavorado, com medo. Não defenderam o que era deles, deixaram tudo nas mãos dos filisteus. O povo se rendeu antes de lutar, correu, fugiu. Qual é a nossa atitude diante de determinados problemas? Corremos? Enfrentamos? Deixamos para Satanás nossa bênção e corremos até lugar "seguro"? Não sejamos como este povo, não corramos, enfrentemo-lo. 3. Sama parou no meio do campo e lutou Não correu, enfrentou-os, defendeu o trabalho que havia feito. Não se queixou, atuou. Parou no meio do campo e lutou. Alguma vez te puseste há pensar quantos filisteus atacaram nessa ocasião? 100? 1000? Talvez mais, talvez menos. O que importa é que não saiu correndo como os outros, enfrentou-os. Tenhamos uma determinação igual? Defendamos e atuemos corajosamente. 4. Matou aos filisteus e Jeová lhe deu a vitória sobre seus inimigos Talvez Sama tenha dito: é meu campo, minhas lentilhas, o alimento de meus filhos, minha herdade. É minha bênção, o que eu trabalhei e lutei. 5.Que inspiração tinha Sama? O que impulsionou a Sama há tomar tal determinação? Talvez tenha se lembrado de um jovenzinho chamado Davi que não se acovardou diante de um gigante chamado Golias e o enfrentou corajosamente com a confiança que Deus dá a seus valentes. Esta era a inspiração da Sama: Davi, seu rei. Qual é nossa inspiração? Claro: Jesus. Sabia o seu fim: a cruz, e não retrocedeu, enfrentou-a corajosamente. Façamos o mesmo também nós. Somos sacerdócio real, nação Santa, os filhos de um grande Rei e Supremo Criador. Podemos fazer duas coisas em determinada situação: 1. correr como o povo e deixar o que tanto trabalho deu para semear não tenha valor. 2. parar no meio do campo e lutar Você escolhe: lutar ou morrer Se olhares bem, tudo tem um por que: Os filisteus é Satanás. O campo de lentilhas, nossa bênção como filhos de Deus, as pessoas que consolidamos; Sama pode ser você, ou também pode ser o povo que fugiu. Conclusão Os valentes de David nem sempre foram valentes, eram pessoas comuns. 1º Samuel 22:1-2. É a passagem da cova do Adulam. O que havia ali? Vagabundos, exilados, amargurados, endividados, gente que havia saído de seu círculo social por serem considerados escória humana. Se você gosta de especular, não me cabe a menor dúvida que ali se encontravam os que em um futuro seriam os valentes do David, medita nisto e passe a lutar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O Verdadeiro Sentido do Natal! Para Nossas Vidas

O Verdadeiro Sentido do Natal O que deve ser o Natal para nós, e como devemos comemorá-lo? Leia Mateus 2:1-12 para ver o que ocorreu quando o Jesus nasceu. Já leu? Beleza, vamos continuar. Podemos ver que os magos vindos do Oriente estavam em uma busca para encontrar o rei dos Judeus que havia nascido; para adorá-lo e dar presentes. Diante disso, podemos citar três pontos do que é o natal, apenas usando os “magos” como exemplo. O primeiro é: NATAL é uma busca constante do verdadeiro Jesus! Do versículo 1 até o 9, podemos ver a busca que os magos fizeram para encontrar o rei dos Judeus, que havia nascido. Eles fizeram uma longa viajem, e por isso, o natal é uma busca constante por Jesus. Devemos buscar a Cristo de todo o coração! Segundo ponto: NATAL é uma adoração constante ao verdadeiro Jesus! No versículo 2 podemos ver que os magos estavam nessa busca para adorar a Jesus. No versículo 11 vemos que a primeira coisa que fizeram ao ver o menino foi prostrar-se e adorá-lo. Não existe Natal sem o compromisso de adorar a Cristo. Normalmente, vemos que o natal é comemorado com bebedeiras, festas, entre outros, mas isso não agrada a Deus. E precisamos adorar em Espírito e em verdade. “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.” – João 4:23 NVI Devemos viver para adorar a Deus com um coração preparado. Quando Jesus diz que devemos adorar em Espírito e verdade Ele quer dizer que não estamos presos a um templo. Por isso, a adoração é um estilo de vida. Assim, podemos adorá-lo diariamente. Terceiro ponto: NATAL é abrir o coração e oferecer presentes a Jesus! No versículo 11 vemos também que os magos deram presentes para Jesus. Não existe uma base bíblica para isso, mas alguns teólogos (não lembro mais das minha fontes. Dá um desconto, faz um ano heheeh) acreditam que esses presentes podem simbolizar algumas coisas: Ouro, que simboliza a realeza de Cristo, sua divindade. Incenso, que pode simbolizar a pureza de Cristo. Mirra, que pode simbolizar o sacrifício, a morte, visto que era usado para embalsamento. E como podemos presentear a Jesus? Com nossa vida! Gravem Romanos 12:1 na mente de vocês, que diz assim: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.” – Romanos 12:1 NVI Ou seja, basta abrir nossos tesouros, nossos corações, e apresentar a Jesus. Ele nasceu em nossos corações. E Ele pagou um preço muito caro para nos salvar e estar conosco. Então, vamos lembrar dEle, com alegria! Podemos adorá-lo com nossa vida e amando as pessoas a nossa volta. Natal é tempo de estarmos em família. Buscar a Cristo, adorá-lo e presenteá-lo, com muita alegria no coração. E lembrem-se, todo dia pode ser Natal! Um abraço pra vocês!

Entendendo o Chamado de Deus

Jeremias 1.1-10 -Introdução: Já teve a sensação de chamar alguém e a pessoa não responder, ou de ouvir alguém chamando e não saber quem é ou de onde é? Assim Deus se sente quando não ouvimos o Seu chamado. Às vezes até ouvimos e não entendemos. Você crê que Deus tem um chamado para você? Como posso entender o chamado de Deus para mim? 1- Deus considera a nossa história de vida; v.1-3 Ele entra em nossa vida e muda tudo, transformando a nossa história e daqueles que nos cercam. 2- Tudo começa quando ouvimos a voz de Deus; v.4 Se você ouve a voz de Deus, você é alguém chamado por Ele, mesmo que não entenda bem isso ainda. 3- Somos marcados por Deus e escolhidos pó Ele; v.5 É algo maior do que nós, está em nossa vida marcado. 4- Deus supera nossas limitações; v.6-7 Não importa nossas dificuldades, precisamos parar de olhar para Elas e confiar em Deus. Se Ele vê o potencial em nós nem nós mesmos podemos negar. 5- Não há o que temer; v.8 Com Cristo tudo é guiado por Ele. Como os discípulos que foram chamados para entrar no barco. 6- Deus nos capacita; v.9 Ele nos toca, coloca as palavras certas (Marcos 13.11). 7- É preciso coragem para lutar; v.10 Vencendo todo o mal e construindo o bem. Não é fácil, é difícil, mas é o melhor. -CONCLUSÃO: João 15.16 Aceite o propósito de Deus para sua vida e viva o chamado que Ele tem pra você. A conseqüência é que você será muito feliz. Para quê Deus precisa chamar pessoas aqui? -Cântico: tenho um chamado. -Oração: altar ou de joelhos. Pr Luiz Carlos

Leilão de Uma Alma Parte 1

https://youtu.be/t49K5DodkTk